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Equador: conheça os principais pontos turísticos de Quito

  • Compilado por AlexNasc Motorcycle
  • 2 de mar. de 2015
  • 6 min de leitura

Na metade do mundo, a capital do Equador é a porta de entrada para os destinos mais procurados pelos turistas no país


Conhecida mundialmente por estar situada na latitude 0° 0’ 0”, Quito, a capital do Equador, surpreende com suas majestosas construções arquitetônicas - datadas a partir do século 16 - que dão à cidade seu ar colonial característico. Ao andar pelas ruas de pedras estreitas e íngremes do centro histórico, é possível viajar no tempo no país geralmente lembrado pela linha que leva seu nome e divide o planeta em dois hemisférios: norte e sul.


Em setembro de 1978, o centro histórico, ou La Ciudad Vieja (a cidade velha) de Quito, foi declarado pela Unesco o primeiro Patrimônio Cultural da Humanidade. Com 3,2 km², é o centro histórico mais extenso e considerado o mais bem conservado da América. A região possui praças, mais de 20 igrejas, mosteiros e conventos, além de museus e edificações que exibem graciosamente as tradicionais varandas enfeitadas com vasos de flores.


Percorrendo a área, é possível observar e vivenciar um pouco do cotidiano dos moradores da capital equatoriana. A paisagem colonial, com arquitetura preservada, se mistura com a movimentação de uma cidade grande: entre homens engravatados apressados, idosas caminham lentamente com seus trajes típicos, feitos com tecidos coloridos. Quito tem cerca de 1,6 milhões de habitantes.

Por estar próximo à linha do Equador e a 2,8 mil metros acima do nível do mar, Quito costuma ter um clima variável ao longo do dia. Com manhãs e noites frias, a temperatura média na cidade é de 17°C. Entre os meses de junho e setembro, os dias costumam ser mais quentes, com máxima que varia entre 23°C e 25°C.


Confira os principais pontos turísticos de Quito:


Plaza de La Independencia É no coração da cidade, na Plaza de La Independencia – também chamada de Plaza Grande - que está localizado o Palácio de Carondelet, a sede do governo do Equador. Além de abrigar o centro do poder do país, a praça é cercada por outros três importantes órgãos: a Catedral Metropolitana, o Palácio Arcebispal e o Palácio Municipal. No centro da praça está o Monumento da Independência, construído em 1909, em homenagem ao movimento iniciado 100 anos antes. A estrutura é composta por um leão ferido - enfatizando a derrota das tropas espanholas -, um condor, ave emblemática dos países andinos, e a deusa romana Libertas, que representa a liberdade.



Catedral Metropolitana de Quito

No roteiro da Plaza Grande não há como não incluir a Catedral Metropolitana de Quito. Em estilo ortodoxo, ela foi construída entre 1562 e 1567 e é considerada a mais antiga da América do Sul. Com uma fusão de estilos arquitetônicos, a catedral tem arcos góticos que se misturam com decorações neoclássicas e barrocas. Além disso, é nela que está o mausoléu com os restos mortais do marechal Antonio José de Sucre, considerado herói da independência equatoriana e de outros países latino-americanos.

Plaza de San Francisco Em uma das maiores praças de Quito, está situada também a maior e uma das mais antigas igrejas da cidade: a de San Francisco. A construção, iniciada em 1535 junto ao mosteiro que leva o nome do mesmo santo, demorou 70 anos para ser finalizada. Com fachada simétrica e um pórtico todo talhado em pedra, a igreja em estilo barroco tem ainda sobre seu altar a imagem da Virgen Alada de Quito, esculpida por Bernardo de Legarda em 1734. Inspirada na Virgen de la Inmaculada Concepción, a imagem foi feita com madeira e tem 30 centímetros.


La Basílica del Voto Nacional De diversos cantos da cidade é possível avistar a Basílica del Voto Nacional. Com construção majestosa em estilo gótico, inspirada na Catedral francesa de Bourges, ela é a maior do gênero na América Latina. Sem dúvida, é uma das igrejas mais belas da cidade.



Do lado de fora, as gárgulas - estruturas que servem para escoar a água das chuvas - são especialmente decoradas com figuras de animais da fauna equatoriana, como tartarugas, iguanas, tatus, pumas e golfinhos. Na parte interior, inúmeros vitrais coloridos retratam a flora do país e relembram cenas da vida de Jesus. Um dos diferenciais do local é que o visitante pode subir até o topo de uma das torres da Basílica para ver, de uma altura de 117 metros, grande parte da cidade. O valor para entrar na Basílica é de US$ 3, cerca de R$ 7.


A Basílica del Voto Nacional começou a ser construída em 1883 e foi concluída somente em 1924. O Papa João Paulo II visitou o local em 30 de janeiro de 1985 e ganhou uma estátua em sua homenagem que está instalada em frente à entrada principal da igreja.

El Panecillo

Dividindo o centro e o sul de Quito, a colina do Panecillo é um dos principais mirantes da cidade. Do alto de seus 3.035 metros, é possível observar toda a capital. O nome Panecillo foi dado pelos espanhóis no início do século XVI. Antes, a colina já havia recebido outras duas denominações: Yavirac (que significa fonte de água) na era pré-Inca, e Shungoloma, como era chamada pelos incas.

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É lá que está localizada também a escultura da Virgen Alada de Quito, feita pelo artista espanhol Agustín de la Herrán Matorras. Com 45 metros de altura e composto por mais de 7 mil peças de alumínio, o monumento começou a ser construído em 4 de novembro de 1955 e foi inaugurado em 28 de março de 1975.

É a réplica da escultura da virgem criada por Bernardo de Legarda, que está na Igreja de San Francisco. Os turistas podem entrar e subir até a base da imagem que é venerada pelos católicos locais.

Em razão da altitude do ponto turístico, é importante levar protetor solar, óculos de sol e blusa, para dias de vento forte.


Teleférico O teleférico é um dos passeios imperdíveis para quem está em Quito. A paisagem da cidade situada em meio aos Andes pode ser apreciada ainda durante o percurso de 2,5 km com destino ao topo, localizado a 4.053 metros acima do nível do mar. Em aproximadamente 15 minutos de subida, o turista pode ver - de dentro da cabine fechada com vidros - a movimentação da capital equatoriana.

Quando se chega ao topo, a vista se torna encantadora. Além de praticamente toda a cidade, é possível observar os vulcões Cotopaxi (5.897 m), Antisana (5.704 m) e Cayambe (5.790 m), que estão entre os quatro maiores vulcões do país, perdendo apenas para o Chimborazo (6.267 m).


Uma dica é deixar o passeio para o final da tarde para que se possa acompanhar o pôr do sol. Os raios deixam a neve acumulada no topo dos vulcões em um tom alaranjado. É um lindo espetáculo da natureza. Não se esqueça de levar blusa para se proteger do vento e do frio, que é intenso em razão da alta altitude. O ingresso para o teleférico custa US$ 8,50, cerca de R$ 19.


A metade do mundo

Não há como estar no Equador e não pensar na linha imaginária que divide o mundo em dois hemisférios: norte e sul. Nos arredores de Quito há três lugares que marcam “a metade do mundo”, embora a linha atravesse outros 13 países. Turistas buscam os locais para tirar a famosa foto com um pé em cada parte do globo. Mas por qual motivo há três marcos diferentes?


O mais conhecido e visitado é o Monumento Equatorial, que está naCiudad Mitad del Mundo , em San Antonio de Pichincha, ao norte de Quito. Em forma de pirâmide quadrangular, com os lados em direção aos pontos cardinais, a estrutura teoricamente se encontra na Linha Equatorial. No local, há museus - um deles que traz a exposição com uma grande variedade de insetos vivos e mortos -, um planetário, a réplica de uma vila colonial e diversas lojas de artesanato. É uma verdadeira cidade, com diversas opções para os turistas de todas as faixas etárias.


Quase 250 anos após essa primeira marcação - feita por uma expedição de franceses iniciada em 1735 e chamada de Misión Geodésica - verificou-se que o ponto correto estaria a 240 metros dali, onde hoje está o Museu Intiñan. A descoberta teria se dado devido ao uso de um GPS (Sistema de Posicionamento Global). Na área, o aparelho marca 0° 0’ 0”.


Há ainda um terceiro marco, conhecido como relógio solar Quitsato, que fica na rodovia Panavial, no caminho entre as cidades de Quito e Cayambe. No local, há sempre um guia dizendo que a linha passa por ali e explicando que, na verdade, o mapa do mundo deveria ser lido de outra forma: virado de lado. O monumento com 52 metros de diâmetro, que está ao centro de um círculo de pedras de 20 metros de diâmetro, foi construído levando em consideração o caminho do sol, em seus equinócios e solstícios.

 
 
 

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